quinta-feira, agosto 25, 2011

Tempo

Desculpe gente, só passei aqui para pedir sincero perdão de cada um de*(os) único* vocês porque eu não tive tempo nem estou tendo, por isso ainda não tenho nada o que postar aqui e acolá para satisfazê-los, mas estou com criatividade para muitos, então se esperarem esse mal momento passar prometo pra vocês que escreverei algo muito bem caprichado.

quarta-feira, julho 13, 2011

Uma historinha, um conselho, contada por várias vozes

Uma historinha, um conselho, contada por várias vozes.

Certo dia, a pessoa com mais problema no mundo acorda, levanta lentamente colocando diretamente seus pés, naquele chinelo todo despedaçado e sai andando lentamente em direção a cozinha, no caminho entre o quarto e a cozinha há um grande corredor que ao ele entrar, passa um cão correndo e quase o derruba, ele fala mal aos ventos, continua seu caminha pacientemente e quando chega à cozinha sua irmã pequena que estava com uma bolinha de tênis brincando com o outro irmão, a deixa escapar e acaba o acertando, a bolinha vai diretamente a sua testa e com o susto ele cai de costas no chão, um garoto no chão da cozinha, com aquele olhar assustador.
Ele levanta olha para sua irmã e se dirige a ela, pega a bolinha que já tinha retornado a mão da menina e joga pela janela e se dirige a geladeira como se nada tivesse acontecido deixando seus únicos dois irmãos ali gritando e a menina, chorando. Ele abre a geladeira, pela primeira vez neste mês de outubro ela estava cheia, com mais e mais coisas para ele escolher seu café da manhã e claro, a escolha foi clássica: cereal com leite, ele já sentado na mesa redonda presente no meio da cozinha, começando a se deliciar com aquela não maravilhosa, mas agradável refeição, ouve um barulho, não só um barulho, vário seguidos e logo depois quem aparece vindo do corredor é aquele cão gigante, um dálmata muito bem cuidado e mal-educado, que puxa a toalha de mesa e derruba tudo, exatamente tudo que estava ali em cima.
O garoto de 15 anos, todo furioso, tenta não fazer sua determinação mudar, pois apesar de tudo, hoje é um dia especial, um dos únicos dias que ele pode ser útil a alguém. Então por um milagre, sem acidente algum, ele se arruma e sai da casa, ao deixar o portão nota aquele sol, fraco e agradável, que aquece o mundo nas nove horas da manha do dia dezesseis de outubro de dois mil e onze.
Daí para frente, tudo que uma pessoa tem que enfrentar normalmente, o ônibus demorando, aquela velha chata e fofoqueira que fica no ponto de ônibus, e um veículo de transporte público lotado, o trem cheirando mal e lento, e apenas o metrô lhe é útil.
Perto já do objetivo ele passa numa floricultura, compra um cacto pequeno que tem uma pequena flor em seu topo, a preferida. Ele acaba se ferindo em um dos espinhos, o que já era de se esperar, e sai da floricultura todo saltitante, cumprimentando todos que por ele passam, até chegar a casa desejada. Vê se tudo está direito onde deveria estar numa janela do carro mais próximo, e tenta tocar a campainha, toma um fraco choque, mas não se abala, e lá coloca o dedo novamente repetindo o choque, mas mantendo até realmente a campainha soar fraca em seus ouvidos distantes.
Uma linda garota aparece no fim da casa, se alegra imediatamente e se aproxima rapidamente para abrir o portão, logo ela pula em cima do garoto, e ele desequilibrado e desastrado, cai de costas no chão, mas não tenta se proteger da queda, protege a garota que cai em cima dele. O cacto não se solta da mão e ele se fere, um pouco mais gravemente, mas ainda suportável e ele acaba batendo levemente a cabeça no chão. Ele ri, os dois levantam aos poucos, ele dá um beijo na bochecha da garota, pega o cacto com uma pequeníssima mancha de seu sangue e entrega-o a ela, que deixa do lado e logo o abraça novamente.
“Feliz aniversário, meu amor, esse é o seu dia” ele diz suavemente. “Vamos curar esses ferimentos” ela diz, e os dois entram.
Eu, um narrador simples e vago, nem preciso dizer, que os problemas não passaram pela mente dele, e mesmo com tantos desastres ele teve um dos dias mais agradáveis da vida dele. Pois simplesmente, esses milhões de problemas, nunca passaram pela cabeça dele.
Minha moral foi realmente explicar para quem lesse que tudo se torna agradável se ninguém deixar que fatos externos atrapalhem.

A declaração de George

A declaração de George
Bom dia pessoal, meu nome é George, sim, a minha mãe escolheu um belo nome, mas para mim especificamente, não gosto dele, coitado, não fez nada e eu descontando nele, mas fazer o que né.
Espero que os senhores estejam com pressa, pois vou direto ao ponto, e sinceramente, espero que cada palavra que eu disser aqui seja esquecida amanhã: havia um dia, um belo dia aliás, ela já sabia que eu a amava, aquela parecia uma nova era para colocarmos tudo em ordem novamente, pois como todos sabem, estava tudo bagunçado, mas ai ela me falou em parar, pois onde estávamos não seria bom para ninguém.
Eu te olhava, mas não olhava realmente, não por não querer, eu realmente queria te entender. Jurei para mim mesmo que te faria feliz, mas sou um homem de exageros. Que pena, pois apesar de tudo ricochetear em todos, eu estava até gostando de ficar com aquela ideia, uma ideia que nasceu de brincadeiras, não era séria, mas era perfeita.
Um dia, fechei os olhos, esvaziei a mente, e segui o primeiro caminho que vi, fui parar na frente da casa dela, com medo demais para tocar a campainha, fraco demais para permanecer ali.
É difícil saber que eu vou ter que esquecer cada segundo que passei contigo. Poderia te dizer tudo que eu sempre quis, mas já é tarde, vamos nos esconder, vamos nos proteger, vamos passar adiante.
Para finalizar, gostaria de contar um ultimo dia: foi o dia que você me deu a maior bronca, foi ai que eu lembrei a sensação do choro, não sou alguem que chore muito facil, mas lagrimas ajudam, sempre acredite em quem diz isso, foi nelas que eu descobri que esse era um amor alcoolico, um amor que ainda me deixa bebado, e que em nenhum momento em que estiver em contato com este amor, em nenhum momento, estarei são. 
Neste dia, já no final dele, com pequenas lágrimas escorrendo eu fechei os olhos levantei o rosto no, estava em uma rua deserta, e eu senti o vento colidir em cada parte do meu rosto. Ele é um sujeito engraçado, e mesmo que eu não queira, revelador, ele me mostrou que as melhores coisas, você não pode enxergar, apenas sentir.

quinta-feira, junho 30, 2011

A reunião

A reunião
-Então cérebro, você não acha difícil para nós dois aqui, você ficar pensando em uma pessoa só a cada momento? Poderia pensar em qualquer outra de vez em quando né, porque o coração já está todo se doendo ali por não ser correspondido e eu tenho que acatar as ordens de vocês dois. É sério, você poderia parar de mandar esses estímulos estressantes. Agora por causa disso, tenho que mandar o olho chorar, o sistema imunológico simular dores, tudo porque você não muda.-diz o corpo
-É né, eu estou tentando apenas levar sangue para que o corpo tenha facilidade ao trabalhar e tudo que você precisa fazer é me facilitar, e eu acho que você sabe disso, já que você fica pensando tanto nela, eu tenho que palpitar as vezes, tenho que acelerar ao olho registrar a imagem dela, isso é estranho e difícil de se fazer, altamente perigoso e você fica ai e ali, confuso. para de pensar nela caramba- diz o coração
-Eu não consigo evitar, sempre algo me lembra ela.-diz o cérebro.
Logo após essas palavras, as outras partes do corpo, que estavam desde o começo assistindo, entram em revolta e gritam, esbravejam coisas para os três comandantes "Cansei de acabar com meu estoque lacrimal" diz o transtornado olho, "Cansei de ter de me recolher para o pulmão tomar meu espaço ao respirar mais forte" dessa vez, foi o estômago que disse, e além desses dois, apenas mais um grito deu para se entender exatamente o que se dizia, e foi do sistema imunológico "Estamos todos com raiva, cérebro, porque voce abusa de nós, isso porque não é você que é obrigado e causar dor nesse corpo inteiro, nao era voce que levava a culpa, mas cansei, tive que te dedurar, não aguento mais causar dor em mim mesmo."
Ouvindo e vendo de tudo, cérebro se abaixa, levanta as mãos e todos fazem silencio para mais umas palavras:
-Peço perdão a todos, não sabia que eu causava tantos danos e nós mesmos, só que como eu não posso evitar, quero pedir a ajuda de vocês, quero que não causem mais essas mudanças, mesmo que sejam necessárias, nós vamos aprender a pensar em todas as pessoas do jeito mais difícil, mas o que tem melhor resultado, fingindo não se importar.  Nós ganharemos e teremos um futuro bom, que quando aparecerá a pessoa que parece certa, terá um reunião com o corpo inteiro, sem exceção, para decidirmos se iremos em frente ou não, por favor olho, boca, pele e nariz, controlem sus habilidades direitinho e me mantenham informado, vamos virar esse momento ruim como viramos todos os outros.
E assim, acaba a discussão do corpo, cada um volta ao seu trabalho comum e o cérebro entra na sua sala chorando, mas sorrindo ao mesmo tempo.

sexta-feira, junho 24, 2011

Princesa

No final, tudo precisamos, é de um tempo, apenas um tempo para nos acostumarmos com a nova ideia que surge dentro de nossa vida, porque quando a ficha cair, pode ter certeza, que estaremos de novo, de pé, com uma faca na mão esquerda e nosso próprio coração na direita.Um novo objetivo surgirá no horizonte, ou até além dele. Nada além da persistência valerá mais nesse momento, porque a realidade não existe mais, a mentira está dominando. Mas, o mais importante, é o fato de o inferno ser logo ali depois do chafariz, rápido né? Pertinho também, estarei lá logo mais.
No final, tudo que você me ensinou é que temos decepções na vida, que não existe milagres e lutamos por momentos, nunca pela vida inteira, afinal, a vida é separada em milhões e mais milhões de batalhas, engraçado né? Que eu esteja aqui, tão decidido, tão solitário, tão corajoso e tão triste por apenas uma batalha.
O que é impossível sempre será impossível e nunca poderemos mudar isso, não temos tanta força, ao menos eu, não tenho força nem ao menos para um próximo passo, então vou me sentar, espero que isso não te incomode. Quando estivermos com a mente, o corpo, tudo, preparado, levantaremos e juntos caminharemos para mais uma batalha. Pode ter certeza de que eu ainda não vejo solução nisso tudo, e por mais que as pessoas tentem me dar conselhos, eu não acredito no bom, na felicidade. Não me lembro mais como é sorrir verdadeiramente, e isso também é uma verdade.
Posso te dar a certeza, a única certeza, de que eu ainda tenho esperanças, esperanças de que a próxima batalha esteja ai, porque a sua batalha mesmo que eu ainda estivesse com meus poderes, eu não lutaria por você. Eu tenho esperanças que no futuro apareça algo de bom na minha vida, que novamente eu seja capaz de sorrir.
Tenho esperança de que eu me lembre de ti com gratidão, por ter me dado tanta experiência. Tantas conclusões.
Que eu possa olhar para você, te abraçar como minha melhor amiga, que de fato, você é. Nunca deixou de ser e está cada vez mais com espaço dentro de mim. Seu rosto tem ficado mais bonito, você tem ficado mais simpática e divertido, e eu tenho ficado mais maduro, tenho ficado mais respeitoso.
Tudo isso, graças a você.
Obrigado, linda princesa.
Agora juro, tomarei jeito. Porque eu consegui ouvir o que a tempo, você gritava.

domingo, junho 12, 2011

O Herói

Desculpem essa imagem, mas é o único herói que eu lembrei que estava o mais próximo da descrição.
-Está vendo aquele herói? Então, ele usa um sobretudo encapuzado, é ele tem estilo concorda? Ele parece ser poderoso e forte, ele mantém a segurança do mundo em seus ombros, ele derrota todos os perigos eminentes e te deixa a salvo sempre, e você nem percebe isso. Acho que nem preciso dizer, pois todos já sabem que ele sacrificou a vida inteira por isso, para se manter como uma muralha na linha de frente da batalha contra esses perigos e indiscutivelmente nada passa por ele.
-Todos no mundo clamam por ele, menos a sua donzela. Todos no mundo sabem de sua importância, e ele a cada segunda se esconde naquela forma, para manter essa aparência. É tudo que ele tem, tudo. Acorrentado dentro de si mesmo, essa herói passa destruindo tudo de perigo e mantendo-se longe de tudo que ama, sem poder revidar a si próprio.
-Está vendo aquele herói? Ele se tornou assim por um motivo, um motivo que não quer saber dele, um motivo que mesmo machucando cada vez mais fundo em seu peito. E por causa desse motivo, por causa da força que ele ganhou ao aguentar cada facada em seu tórax, ele ganhou glórias, ganhou aparência, força física, e força para conseguir se impor a frente de milhões e milhões de inimigos e que esse motivo, arrumou para ele.
-Agora olha atentamente para aquele herói. Ele es tá de novo com o peito inflado, em frente ao gigante que tem que enfrentar, o motivo se voltou contra ele, ele não quer, mas ele tem, então ele vai, com nenhuma força internamente, mas vai, apenas com o físico, socos secos no ar, olhos derramando gota a gota de todo seu estoque lacrimal, as suas magias não funcionam, sua mente  não está limpa, como sempre, ele luta, mas dessa vez, não lutando.
-Olhe para os olhos dele, as janelas de sua alma, demonstram que lá dentro, tudo está preto, e fora, tudo está vermelho, sangue escorrendo de seu primeiro machucado causado na cabeça, e isso não o impede, ainda está lá, balançando erradamente sua espada, aquela chapa maior que ele, e não consegue alcançar, não quer alcançar.
-E então, ele fecha os olhos, olha para seu incrível inimigo, que poderia derrotar com um simples golpe, pega um punhal, enterra em seu próprio braço, lambuza as mãos com o sangue, e afunda sua mão no rosto do inimigo, abaixa chorando, agora, ele acabou de matar a si próprio. Que Deus o perdoe.
-Está vendo aquele herói? Aquele mesmo com a aparência de poderoso, aquele que está garantindo a minha, a sua segurança, a nossa. Aquele que fez de tudo para ter essa aparência, aquele que por dentro, chora.

quinta-feira, junho 02, 2011

Tempo

Queria me desculpar com todos aqui, porque não mantenho a regularidade dos posts. Apenas porque minha mente está com milhares de coisas, boas e ruins, complicadas e simples, mas o mais importante, numerosas coisas, que me impedem de me dar ao luxo de agradar-te com mais um texto/pensamento que eu possa ter no meio de um dia qualquer, mas vou ser sincero, apesar de ideias para cá encaixar, estou perdido; e simplesmente não tenho confiança no que escrevo, mas juro que logo mais me esforçarei para te distrair.
Poucos que me lêem, agradeço a sua atenção e juntos estaremos um pouquinho mais para frente, quem sabe até hoje mesmo, ou amanhã, tudo depende da direção do vento.
Chigorry M.